A partir da concepção de arte como criação coletiva, libertária e em movimento constante, o projeto “Reencontro de Improviso” apresenta espetáculos tramados no instante presenciado pelo público. Em cena, quatro artistas da dança e três da música: Carol Vilela, Bárbara Maia, Lívia Espírito Santo e Clara Lins; Abu, Pedro Alves e Willian Rosa. Tendo a improvisação como linha-guia, são costurados movimentos e sonoridades, de forma única, a cada espetáculo.
Iniciada em julho deste ano, a temporada deste ano vem chegando ao fim. A última apresentação acontece nesta quinta-feira, dia 14/11, às 19h30, na Funarte. Além dos sete integrantes do coletivo, o espetáculo contará com a participação da artista da luz, Cris Diniz. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos online neste link e também na bilheteria do espaço, uma hora antes do evento.
A apresentação é totalmente acessível para pessoas com deficiência visual e conta com recurso de audiodescrição inserido de forma artística. Às 19h, haverá uma visita guiada para pessoas com deficiência visual, que conhecerão previamente os artistas do coletivo, o cenário e os objetos cênicos que compõem o espetáculo.
Circulação
A primeira apresentação da temporada de 2024 começou com uma apresentação no Centro Cultural Alto Vera Cruz, em julho. Depois, em setembro, o projeto “Reencontro de Improviso” realizou epetáculos no Centro Cultural Vila Marçola, no Aglomerado da Serra, e no Centro Cultural Vila Santa Rita, no Barreiro. Além
A primeira apresentação da temporada de 2024 começou com uma apresentação no Centro Cultural Alto Vera Cruz, em julho. Depois, em setembro, o projeto “Reencontro de Improviso” realizou epetáculos no Centro Cultural Vila Marçola, no Aglomerado da Serra, e no Centro Cultural Vila Santa Rita, no Barreiro. Além disso, os artistas ofereceram uma oficina de improvisação em dança, em diálogo com a música, destinada a jovens e adultos interessados.
Para a apresentação de encerramento, na Funarte, o grupo contará com a participação de Cris Diniz, profissional com robusta bagagem no teatro e, mais especificamente, na iluminação cênica. Uma das pessoas fundadoras do curso de Tecnologia da Cena do Cefart, Diniz já foi responsável pela iluminação teatral de grupos como Trampulim, Cia Negra de Teatro e Grupo Dos Dois. Entre inúmeros outros projetos, atualmente é responsável pela coordenação internacional do Corredor Latinoamericano de Teatro, plataforma de intercâmbio para circulação de espetáculos cênicos em países latinos.
“Na Funarte, a iluminação também será um ponto artístico, executado de improviso, a partir das percepções de Cris Diniz. A gente não quer uma luz certa para o trabalho, assim como não queremos uma música ou uma coreografia certa. A luz também poderá ser propositora. A ideia é que a gente explore um pouquinho o diálogo de ações da dança, da música e da luz”, conta Carol Vilela, artista da dança e idealizadora do projeto.
Diálogos multilinguagem
“Reencontro de Improviso” partiu do simples e potente desejo da artista da dança Carol Vilela de reunir amigos para compor uma performance cênica autoral de improviso, criando diálogos espontâneos entre música e dança. Graduada em Dança pela Université Paris 8 e ex-professora do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart) do Palácio das Artes, a artista mineira se movimentou para retomar conexões nos palcos, de forma instigante, criando um coletivo de profissionais reconhecidos da dança e da música, com experiências, histórias de vida, idades, formações e atuações variadas.
Entre as artistas do corpo, Carol convidou Bárbara Maia, que havia sido sua colega no curso de graduação em Dança na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Lívia Espírito Santo, que trabalhou por dez anos na Companhia de Dança do Palácio das Artes, por quem nutria profunda admiração; e Clara Lins, que foi sua aluna, quando Carol Vilela era professora de dança contemporânea do Cefart, recém-chegada da Europa.
Na música, as parcerias se deram com William Rosa, violonista, bandolinista, educador e compositor, integrante da banda instrumental Iconili e com passagem pelo Grupo de Choro do Palácio das Artes. Além de Abu, músico autodidata e fundador do selo Xifuta Records, com trabalhos expressivos na cena do rap; e o baterista, percussionista e professor Pedro Alves, pupilo de referências da área, como André Limão Queiroz e Fernando Rocha, que já tocou com a Orquestra de Choro e o Grupo de Percussão da UFMG.
Este projeto é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte.
SERVIÇO | “Reencontro de Improviso” 2024
Quando. Quinta-feira, dia 14/11, às 19h30
Onde. Funarte (R. Januária, 68 – Centro)
Quanto. Os ingressos são gratuitos, com retirada online neste link e também na bilheteria do espaço, uma hora antes da apresentação
Mais. A apresentação é totalmente acessível para pessoas com deficiência visual e conta com recurso de audiodescrição inserido de forma artística