Higiene e Profilaxia: Dados Revelam Impacto da Prevenção na Saúde Pública

Estudos apontam que medidas simples de higiene podem reduzir em até 70% a incidência de doenças infecciosas

por Redação

A adoção de hábitos básicos de higiene e profilaxia tem sido apontada como uma das formas mais eficazes de prevenção de doenças. Dados recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que o simples ato de lavar as mãos pode diminuir em até 50% a incidência de infecções respiratórias e gastrointestinais. No Brasil, estatísticas do Ministério da Saúde mostram que a ampliação do acesso ao saneamento básico pode reduzir internações hospitalares por doenças infecciosas em até 74%.

A higiene e a profilaxia são elementos fundamentais para a manutenção da saúde pública e a prevenção de surtos epidemiológicos. De acordo com a OMS, a implementação de práticas adequadas de higiene, como a lavagem frequente das mãos e o uso de antissépticos, pode reduzir significativamente a propagação de doenças infecciosas.

No Brasil, um levantamento do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) revelou que, em 2023, aproximadamente 200 mil internações foram causadas por doenças gastrointestinais evitáveis, muitas das quais poderiam ter sido prevenidas com medidas básicas de higiene. Além disso, estados com maior acesso a saneamento básico registraram uma taxa de mortalidade infantil até três vezes menor do que aqueles com infraestrutura precária.

Outro aspecto relevante é o impacto econômico. A cada R$ 1 investido em saneamento, estima-se uma economia de R$ 4 em despesas com saúde pública, segundo um estudo do Instituto Trata Brasil. A biossegurança em hospitais também tem se mostrado essencial: protocolos de assepsia e antissepsia podem reduzir infecções hospitalares em até 60%, evitando complicações médicas e sobrecarga no sistema de saúde.

O conhecimento e a aplicação de medidas profiláticas são fundamentais para conter surtos de doenças como dengue, gripe e COVID-19. Especialistas alertam que, além das práticas individuais de higiene, políticas públicas eficientes, como ampliação do saneamento e campanhas educativas, são essenciais para garantir a saúde da população.

Diante desses dados, fica evidente que pequenos hábitos diários e investimentos estratégicos em higiene e profilaxia podem transformar a realidade da saúde pública, prevenindo doenças e reduzindo custos para o sistema de saúde.

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